Menina que “signa-se” em data de peixes
para em parabéns torna-se mais que um tanto
que traz no nome uma pureza alfazemada
guiada pelas águas de todos os acalantos
“encriançada” em menina no porto de todas as ruas
Afinada a tudo que de amor se faz encanto
Onde Entre-tontos-tantos me norteia de si em mim
Sendo a menina do porto de todos os meus cantos
Que de mar brinca de ser mais que essência
Para que o amor não mais forje-se em pranto
“amoradando-se” este em lar com ar de sorriso afrancesado
Tão feliz quanto bolo aniversariado em mesa de festa
Pois, todo e qualquer portanto
“certezeia-se”dos sentimentos das palmas em sopro de velas
Que em felicidades fraseia-se nestas minhas linhas cantadas
Para esta menina que a beleza encontra infinito recanto
*Tattu
Tatu? O que vem a Ser? deve Ser algo entre o nada e o lugar nenhum. entre o Mar e o Concreto. entre a virgula e as reticências. na busca pela ebulição inquieta da fulerage das estradas. Sendo tantas tolas coisas, que só mesmo colocando-as num buraco pra ver tudo junto!
quinta-feira, 19 de março de 2015
Quase onzE
Quase
onze. Bebo vinho, ouço música, como chocolate, ligo pra uma amiga (penso: isso
são horas de ligar pra alguém, de quem, ao menos quero o bem?).
Bebo
outra vez.
me encontro achado no perdido de minhas sombras.
choro meus amigos novos
tão novos e estridentes
como choro de bebe
e, alias um bom choro trançado a pandeiro e violão
me faz beber outra vez mais.
Quase onze...
já estive à beira daquele que beira o mundo,
transmutando em charque toda areia que beija.
Quase onze, ainda!
descobri uma fenda em mim
encoberta pela massa do pão novo de cada dia e desvendada pelo cheiro do vinho velho de todas as horas,
santo e suave!
Ainda quase onze...
me entrego de alma, sem corpo, a verdades irracionais,
momentos passados e sempre, muito "sempremente",
a amores irreais, racionais e imorais,
tais quais estes que agora bebo de um gole SÓ.
As onze nunca chegam...
parando o (nu) tempo.
- será que foi mesmo o relógio que o tempo parou?
Pensou um rapaz que entrou num escurecido quarto do canto, do fim do corredor, com janela selada, após uma mínima sala, que separava-o da cozinha, ao lado do banhadouro, e estranhamente viu o homem que bebia,
por traz de uma velha mesa, olhando para o relógio,
me encontro achado no perdido de minhas sombras.
choro meus amigos novos
tão novos e estridentes
como choro de bebe
e, alias um bom choro trançado a pandeiro e violão
me faz beber outra vez mais.
Quase onze...
já estive à beira daquele que beira o mundo,
transmutando em charque toda areia que beija.
Quase onze, ainda!
descobri uma fenda em mim
encoberta pela massa do pão novo de cada dia e desvendada pelo cheiro do vinho velho de todas as horas,
santo e suave!
Ainda quase onze...
me entrego de alma, sem corpo, a verdades irracionais,
momentos passados e sempre, muito "sempremente",
a amores irreais, racionais e imorais,
tais quais estes que agora bebo de um gole SÓ.
As onze nunca chegam...
parando o (nu) tempo.
- será que foi mesmo o relógio que o tempo parou?
Pensou um rapaz que entrou num escurecido quarto do canto, do fim do corredor, com janela selada, após uma mínima sala, que separava-o da cozinha, ao lado do banhadouro, e estranhamente viu o homem que bebia,
por traz de uma velha mesa, olhando para o relógio,
que
mirava os dois ao mesmo tempo,
e insistia suas horas não esparramar.
*Tattu
e insistia suas horas não esparramar.
*Tattu
quarta-feira, 11 de março de 2015
Pouco em céu
São poucas as tantas estrelas
De um milindroso céu
Que revejo
...E revejo,
E revejo...
Por vezes até bocejo
A cada novo desfecho
De dias que apareceu
E sendo este uma estrela em outros tontos céus
Brinca de tão manhoso em forma fluida, ser
“marenoso”
quase que num aveso
Assim
Me rastejo
Para quem sabe um dia também subir aos seus...
*Tattu
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Nada dig(n)o
Vou engravatar-me
em terno sepulcral,
esquecer quem um dia
pensei que talvez fosse,
sonhar apenas
o que me comandam,
desafinar minhas linhas,
entardecer meus tons e
argilar-me em cinza ser
que se concreta.
engarrafar-me
em todos meu mal bebidos,
virar a rolha dos destonados,
não mais crepuscular meus sorrisos,
tão pouco florir meu olhar, e
muito menos ainda
colorir de ladrilhos amarelos,
ou de qualquer cor que seja,
meu cantarolar.
em verdade vos minto: nem cantarolar mais vou!
Amanhecer para mim será apenas
acordar,
passarinho apenas
bicho,
vento apenas
ciência
e borboleta...
nem mais sei do que se trata.
Vou ser a reta em linha,
descurvando minhas estrelas,
"adultecendo" todo meu desviar.
Ar...?
este não mais salamandreará
em mim.
apenas me manterá em zumbilância,
esticando as reticências finais
dos meus tantos finais
que um fim nunca encontra,
ou encanta,
quem é que sabe?
A partir desse ex.crito
serei apenas um Zé...
Qualquer, um, desde que Zé,
em nascido nome cartorizado apenas,
Nada além do além mais que um
número mamiferalizado em pessoa,
escritorizado
em olhos não brilhantes,
Desonestizado
Em formal busca do viverei o então,
Um ninguém em Zé...
em social homem que de mim, nada fiz
*Tattu
em terno sepulcral,
esquecer quem um dia
pensei que talvez fosse,
sonhar apenas
o que me comandam,
desafinar minhas linhas,
entardecer meus tons e
argilar-me em cinza ser
que se concreta.
engarrafar-me
em todos meu mal bebidos,
virar a rolha dos destonados,
não mais crepuscular meus sorrisos,
tão pouco florir meu olhar, e
muito menos ainda
colorir de ladrilhos amarelos,
ou de qualquer cor que seja,
meu cantarolar.
em verdade vos minto: nem cantarolar mais vou!
Amanhecer para mim será apenas
acordar,
passarinho apenas
bicho,
vento apenas
ciência
e borboleta...
nem mais sei do que se trata.
Vou ser a reta em linha,
descurvando minhas estrelas,
"adultecendo" todo meu desviar.
Ar...?
este não mais salamandreará
em mim.
apenas me manterá em zumbilância,
esticando as reticências finais
dos meus tantos finais
que um fim nunca encontra,
ou encanta,
quem é que sabe?
A partir desse ex.crito
serei apenas um Zé...
Qualquer, um, desde que Zé,
em nascido nome cartorizado apenas,
Nada além do além mais que um
número mamiferalizado em pessoa,
escritorizado
em olhos não brilhantes,
Desonestizado
Em formal busca do viverei o então,
Um ninguém em Zé...
em social homem que de mim, nada fiz
*Tattu
quinta-feira, 29 de maio de 2014
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