segunda-feira, 4 de maio de 2015

Em fim

Em fim
Das dores
Reticentam-se as angústias
Das súplicas
Parafraseiam-se os imprecisos
Do caos
“psicodélica-se” as perguntas
mudas
por mero capricho
Do Rio
Em janeiro se fazem em fim
Dos tempos
Jaz-se a que fica saudade em mim
Dos palcos
Falecem-se em falta de tuas artes
mudas
por mero capricho
Da ausência
Oceanam-se em lágrimas
Da amizade
“envivesse” em partes do todo
De você
Reafirmo-me em cada instante
Do Breu
Enluara-se a luz de essência
Do conforto
"lembranceia-se" em gargalhada
Das palavras
Silenciam-me todas as linhas
Mudas
E apenas mudas

*Tattu


(Entraste em minha vida em momento de confusão, para acertar, ou melhor, concertar a bagunça deixada por mim no levantar da poeira de outros. E de forma mais que poética, dirigistes um mais que perfeito caminho, vivido em plenitude das reticências. Teu presente foi brilhante, teu passado sublime e teu futuro... em forma de estrela, melhor, de lua cheia que iluminou a noite que soube de tua partida, será. Lágrimas secam, saudade ameniza-se, teu legado/ensinamento/essência eternizam-se em cada novo eu. Gratidão por tudo “miniano” Eris Maximiano)

Nenhum comentário:

Postar um comentário