Em fim
Das dores
Reticentam-se
as angústias
Das súplicas
Parafraseiam-se
os imprecisos
Do caos
“psicodélica-se”
as perguntas
mudas
por mero
capricho
Do Rio
Em janeiro
se fazem em fim
Dos tempos
Jaz-se a que
fica saudade em mim
Dos palcos
Falecem-se
em falta de tuas artes
mudas
por mero
capricho
Da ausência
Oceanam-se
em lágrimas
Da amizade
“envivesse”
em partes do todo
De você
Reafirmo-me
em cada instante
Do Breu
Enluara-se a
luz de essência
Do conforto
"lembranceia-se" em gargalhada
Das palavras
"lembranceia-se" em gargalhada
Das palavras
Silenciam-me
todas as linhas
Mudas
E apenas
mudas
*Tattu
(Entraste em
minha vida em momento de confusão, para acertar, ou melhor, concertar a bagunça
deixada por mim no levantar da poeira de outros. E de forma mais que poética,
dirigistes um mais que perfeito caminho, vivido em plenitude das reticências.
Teu presente foi brilhante, teu passado sublime e teu futuro... em forma de
estrela, melhor, de lua cheia que iluminou a noite que soube de tua partida,
será. Lágrimas secam, saudade ameniza-se, teu legado/ensinamento/essência eternizam-se
em cada novo eu. Gratidão por tudo “miniano” Eris Maximiano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário