domingo, 16 de junho de 2013

Fé Zés, Fé!

Fé Zés, fé!
devaneia um
megafone "berrento"
em mãos roucas de tantos calos
diante da putrefação nossa de cada dia,
e não calo minha fé frente a virtude
dos impuros
"Meduzentos" em ser a necessidade básica de nossas Sextas.
prefiro aquele som que
rumina em meus ideais
por vezes não leais
aos tais sonhos impostos pelos não raros.
manifesto-me-em-mim-mesmo!
e perco-me em meus desassossegos
coletivos de tantos Zés.
ninguém de quem alguém um dia lembre-se bem
sarnentos e sedentos de ida
que numa dessas vindas
para o íntimo seu particular
encontrou os rabiscos
em cinzas
do que um dia
tivera sido
o inverso cantar de sereia:
Fé Zés, Fé!

*Tattu

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