Vou engravatar-me
em terno sepulcral,
esquecer quem um dia
pensei que talvez fosse,
sonhar apenas
o que me comandam,
desafinar minhas linhas,
entardecer meus tons e
argilar-me em cinza ser
que se concreta.
engarrafar-me
em todos meu mal bebidos,
virar a rolha dos destonados,
não mais crepuscular meus sorrisos,
tão pouco florir meu olhar, e
muito menos ainda
colorir de ladrilhos amarelos,
ou de qualquer cor que seja,
meu cantarolar.
em verdade vos minto: nem cantarolar mais vou!
Amanhecer para mim será apenas
acordar,
passarinho apenas
bicho,
vento apenas
ciência
e borboleta...
nem mais sei do que se trata.
Vou ser a reta em linha,
descurvando minhas estrelas,
"adultecendo" todo meu desviar.
Ar...?
este não mais salamandreará
em mim.
apenas me manterá em zumbilância,
esticando as reticências finais
dos meus tantos finais
que um fim nunca encontra,
ou encanta,
quem é que sabe?
A partir desse ex.crito
serei apenas um Zé...
Qualquer, um, desde que Zé,
em nascido nome cartorizado apenas,
Nada além do além mais que um
número mamiferalizado em pessoa,
escritorizado
em olhos não brilhantes,
Desonestizado
Em formal busca do viverei o então,
Um ninguém em Zé...
em social homem que de mim, nada fiz
*Tattu
Tatu? O que vem a Ser? deve Ser algo entre o nada e o lugar nenhum. entre o Mar e o Concreto. entre a virgula e as reticências. na busca pela ebulição inquieta da fulerage das estradas. Sendo tantas tolas coisas, que só mesmo colocando-as num buraco pra ver tudo junto!
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
sem título
Semana que se finda
em versos que ainda mal acordados estão,
sendo o inverso, então,
aos acordes dados
em rima canção
sempre que "é sexta feira amor".
Sonora trilha ao sonho,
que presumo,
suponho,
não mais ser impessoal,
porém único
a um e a outro
em momentos onde
unem-se,
aos sonhos
das horas iniciais
para formar,
é bem capaz,
o "nós" de tempos eternos
bem afinados
a um desalinhado
bom dia amanhecente.
*Tatu
em versos que ainda mal acordados estão,
sendo o inverso, então,
aos acordes dados
em rima canção
sempre que "é sexta feira amor".
Sonora trilha ao sonho,
que presumo,
suponho,
não mais ser impessoal,
porém único
a um e a outro
em momentos onde
unem-se,
aos sonhos
das horas iniciais
para formar,
é bem capaz,
o "nós" de tempos eternos
bem afinados
a um desalinhado
bom dia amanhecente.
*Tatu
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Moça e seus olhos
Olhos que brincam
em noite enluarada,
borboleteando o ar.
Olhos alegres
que trans.bordam de essência "bonequistica".
Olhos canção
encantos em inspiração,
entre negra armação à óculos negros de olhos em cor.
Olhos, aparecida imagem de santa,
emoldurada por linhas capilares de singular beleza.
Brilho em dourado sonho.
Poesia encabulada são esses olhos,
um delicado desenho em forma de moça,
presente tão belo a meus suspirentos olhos.
*Tattu
sexta-feira, 12 de julho de 2013
À lá Sampa
Alguma coisa sim acontece em meu coração.
e não por cruzar esquinas
que em canção ganham fama,
nem por dar ouvidos a todos
esses demônios que da garoa me recitam.
muito menos pelo acaso
das linhas, tortas, marginais a me guiar.
não pode ser também
o doce sabor dum pingado deslido
à pão na chapa.
tão pouco é pela embriaguez
"montanharusseante" dos trilhos do metrô
e tenho a certeza que não se trata
de todos os cinza de um colorido almodoviano
a neblinar meus frios calores de julho.
o fato, ato, anonimato
são os encantos das linhas
dela, cidade, que carrega no nome a alegria do viver
que ama a la sampa
que ins.pira meus devaneios
que traduz em conto o encontro
de todas as pauliceias desvairadas
que traz em seus olhos um
belo horizonte
e que trouxe a eternidade dos instantes
a meus vinhos,
tintos, que me deixam tontos
frente aos mistérios urbanos teus.
*Tattu
e não por cruzar esquinas
que em canção ganham fama,
nem por dar ouvidos a todos
esses demônios que da garoa me recitam.
muito menos pelo acaso
das linhas, tortas, marginais a me guiar.
não pode ser também
o doce sabor dum pingado deslido
à pão na chapa.
tão pouco é pela embriaguez
"montanharusseante" dos trilhos do metrô
e tenho a certeza que não se trata
de todos os cinza de um colorido almodoviano
a neblinar meus frios calores de julho.
o fato, ato, anonimato
são os encantos das linhas
dela, cidade, que carrega no nome a alegria do viver
que ama a la sampa
que ins.pira meus devaneios
que traduz em conto o encontro
de todas as pauliceias desvairadas
que traz em seus olhos um
belo horizonte
e que trouxe a eternidade dos instantes
a meus vinhos,
tintos, que me deixam tontos
frente aos mistérios urbanos teus.
*Tattu
domingo, 16 de junho de 2013
Fé Zés, Fé!
Fé Zés, fé!
devaneia um
megafone "berrento"
em mãos roucas de tantos calos
diante da putrefação nossa de cada dia,
e não calo minha fé frente a virtude
dos impuros
"Meduzentos" em ser a necessidade básica de nossas Sextas.
prefiro aquele som que
rumina em meus ideais
por vezes não leais
aos tais sonhos impostos pelos não raros.
manifesto-me-em-mim-mesmo!
e perco-me em meus desassossegos
coletivos de tantos Zés.
ninguém de quem alguém um dia lembre-se bem
sarnentos e sedentos de ida
que numa dessas vindas
para o íntimo seu particular
encontrou os rabiscos
em cinzas
do que um dia
tivera sido
o inverso cantar de sereia:
Fé Zés, Fé!
*Tattu
devaneia um
megafone "berrento"
em mãos roucas de tantos calos
diante da putrefação nossa de cada dia,
e não calo minha fé frente a virtude
dos impuros
"Meduzentos" em ser a necessidade básica de nossas Sextas.
prefiro aquele som que
rumina em meus ideais
por vezes não leais
aos tais sonhos impostos pelos não raros.
manifesto-me-em-mim-mesmo!
e perco-me em meus desassossegos
coletivos de tantos Zés.
ninguém de quem alguém um dia lembre-se bem
sarnentos e sedentos de ida
que numa dessas vindas
para o íntimo seu particular
encontrou os rabiscos
em cinzas
do que um dia
tivera sido
o inverso cantar de sereia:
Fé Zés, Fé!
*Tattu
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