segunda-feira, 27 de abril de 2015

vi.vendo.e.olhando

As horas
Os medos
As verdades
Minhas
Suas
Ou apenas nuas,
As tais...

Da varanda
Vejo
Olho
Observo
E sou fitado
Por poucos segredos.

Os sagrados
Os fortes
Por vezes
Os fracassados
Os olhares
Curios.Os
Dos incrédulos
Dos passageiros
Dos terrestres

Os motoristas
De vidas
Em vias
Sem...
Vida

A real
A dualidade
Os amores
Tudo mais que quisera dizer
Ver
E
Aceitar
Ou
Apenas
O pudor puramente impuro

Se encontram na Marginal
No equilíbrio
Dos meus olhos
E das rodas “motosincronizadas”


*Tattu

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Broa ou pão francês?

Das frases estrangeiradas
Em terras natais minhas
As que mais me invertem
São aquelas que
Contam a mim reconhecidos sonidos
Fazendo-me sentir
Uma alegria quase “cabralística”
Em índias terras descobertas,
De não tão novas assim.
Assim,
Abraçado por tanto conhecimento em desuso
Em primeira vez
Sentir-me faz
Uma “broa”
Em arupemba de pão francês
Onde fazem as regras,
Pré-cozidas
De meus co-viventes,
Converter-me em um “viçante” vira-lata.


*Tattu