Tenho o tempo de tecer tolices
teço tais tolices por ser do tempo
por horas são tecidas essas tempices
ou será que apenas são torcidas?
Tatu? O que vem a Ser? deve Ser algo entre o nada e o lugar nenhum. entre o Mar e o Concreto. entre a virgula e as reticências. na busca pela ebulição inquieta da fulerage das estradas. Sendo tantas tolas coisas, que só mesmo colocando-as num buraco pra ver tudo junto!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
sem título
Semana que se finda
em versos que ainda mal acordados estão,
sendo o inverso, então,
aos acordes dados
em rima canção
sempre que "é sexta feira amor".
Sonora trilha ao sonho,
que presumo,
suponho,
não mais ser impessoal,
porém único
a um e a outro
em momentos onde
unem-se,
aos sonhos
das horas iniciais
para formar,
é bem capaz,
o "nós" de tempos eternos
bem afinados
a um desalinhado
bom dia amanhecente.
*Tatu
em versos que ainda mal acordados estão,
sendo o inverso, então,
aos acordes dados
em rima canção
sempre que "é sexta feira amor".
Sonora trilha ao sonho,
que presumo,
suponho,
não mais ser impessoal,
porém único
a um e a outro
em momentos onde
unem-se,
aos sonhos
das horas iniciais
para formar,
é bem capaz,
o "nós" de tempos eternos
bem afinados
a um desalinhado
bom dia amanhecente.
*Tatu
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Moça e seus olhos
Olhos que brincam
em noite enluarada,
borboleteando o ar.
Olhos alegres
que trans.bordam de essência "bonequistica".
Olhos canção
encantos em inspiração,
entre negra armação à óculos negros de olhos em cor.
Olhos, aparecida imagem de santa,
emoldurada por linhas capilares de singular beleza.
Brilho em dourado sonho.
Poesia encabulada são esses olhos,
um delicado desenho em forma de moça,
presente tão belo a meus suspirentos olhos.
*Tattu
sexta-feira, 12 de julho de 2013
À lá Sampa
Alguma coisa sim acontece em meu coração.
e não por cruzar esquinas
que em canção ganham fama,
nem por dar ouvidos a todos
esses demônios que da garoa me recitam.
muito menos pelo acaso
das linhas, tortas, marginais a me guiar.
não pode ser também
o doce sabor dum pingado deslido
à pão na chapa.
tão pouco é pela embriaguez
"montanharusseante" dos trilhos do metrô
e tenho a certeza que não se trata
de todos os cinza de um colorido almodoviano
a neblinar meus frios calores de julho.
o fato, ato, anonimato
são os encantos das linhas
dela, cidade, que carrega no nome a alegria do viver
que ama a la sampa
que ins.pira meus devaneios
que traduz em conto o encontro
de todas as pauliceias desvairadas
que traz em seus olhos um
belo horizonte
e que trouxe a eternidade dos instantes
a meus vinhos,
tintos, que me deixam tontos
frente aos mistérios urbanos teus.
*Tattu
e não por cruzar esquinas
que em canção ganham fama,
nem por dar ouvidos a todos
esses demônios que da garoa me recitam.
muito menos pelo acaso
das linhas, tortas, marginais a me guiar.
não pode ser também
o doce sabor dum pingado deslido
à pão na chapa.
tão pouco é pela embriaguez
"montanharusseante" dos trilhos do metrô
e tenho a certeza que não se trata
de todos os cinza de um colorido almodoviano
a neblinar meus frios calores de julho.
o fato, ato, anonimato
são os encantos das linhas
dela, cidade, que carrega no nome a alegria do viver
que ama a la sampa
que ins.pira meus devaneios
que traduz em conto o encontro
de todas as pauliceias desvairadas
que traz em seus olhos um
belo horizonte
e que trouxe a eternidade dos instantes
a meus vinhos,
tintos, que me deixam tontos
frente aos mistérios urbanos teus.
*Tattu
domingo, 16 de junho de 2013
Fé Zés, Fé!
Fé Zés, fé!
devaneia um
megafone "berrento"
em mãos roucas de tantos calos
diante da putrefação nossa de cada dia,
e não calo minha fé frente a virtude
dos impuros
"Meduzentos" em ser a necessidade básica de nossas Sextas.
prefiro aquele som que
rumina em meus ideais
por vezes não leais
aos tais sonhos impostos pelos não raros.
manifesto-me-em-mim-mesmo!
e perco-me em meus desassossegos
coletivos de tantos Zés.
ninguém de quem alguém um dia lembre-se bem
sarnentos e sedentos de ida
que numa dessas vindas
para o íntimo seu particular
encontrou os rabiscos
em cinzas
do que um dia
tivera sido
o inverso cantar de sereia:
Fé Zés, Fé!
*Tattu
devaneia um
megafone "berrento"
em mãos roucas de tantos calos
diante da putrefação nossa de cada dia,
e não calo minha fé frente a virtude
dos impuros
"Meduzentos" em ser a necessidade básica de nossas Sextas.
prefiro aquele som que
rumina em meus ideais
por vezes não leais
aos tais sonhos impostos pelos não raros.
manifesto-me-em-mim-mesmo!
e perco-me em meus desassossegos
coletivos de tantos Zés.
ninguém de quem alguém um dia lembre-se bem
sarnentos e sedentos de ida
que numa dessas vindas
para o íntimo seu particular
encontrou os rabiscos
em cinzas
do que um dia
tivera sido
o inverso cantar de sereia:
Fé Zés, Fé!
*Tattu
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Mar, Meo!
Busco um Mar
um que não é meu
mas sendo mar
então encheu
imenso como todo ma(r)teu
que brincam na miragem
das ondas
daquele
mar
ateus
*Tattu
um que não é meu
mas sendo mar
então encheu
imenso como todo ma(r)teu
que brincam na miragem
das ondas
daquele
mar
ateus
*Tattu
sol
Queima Sol
queima todo meu mofo tropical
permitindo-me brincar
com as cores cinzas
da minha nova visão
Queima Sol
me faz suar
expele o saudoso pela pele
que impele o sorrir
despensando a "tronxa" razão
Me queima Sol
fundi toda raiz em planta, pó
e quem sabe em voz.
queima todo meu mofo tropical
permitindo-me brincar
com as cores cinzas
da minha nova visão
Queima Sol
me faz suar
expele o saudoso pela pele
que impele o sorrir
despensando a "tronxa" razão
Me queima Sol
fundi toda raiz em planta, pó
e quem sabe em voz.
Hum...
Vários
vazios
revestem
minha
mente
quando
quatro
copos
quentes
são postos
quadriformemente
em
volta
do
meu
desEjo
T
É
R
I
O
trans.tornando
meu
deleite
O
trans.tornando
meu
deleite
simplesmente
em
Gozo
*Tattu
*Tattu
terça-feira, 4 de junho de 2013
Olhos
Olhos da fome da vida que come
olhos que comem a fome do homem
olhos do homem que fome não come...
mortos de sede os olhos da língua
que bebem a sede da vida do homem
vida que morre, sem sede, à míngua...
rastros suados na face da terra
coberta de sangue a face suada
são sublimados na terra sem fome
consomem a sede na face sem homens!
*Tattu
olhos que comem a fome do homem
olhos do homem que fome não come...
mortos de sede os olhos da língua
que bebem a sede da vida do homem
vida que morre, sem sede, à míngua...
rastros suados na face da terra
coberta de sangue a face suada
são sublimados na terra sem fome
consomem a sede na face sem homens!
*Tattu
tranS...
Na inquietude
de
querer vir a ser
um ser
mais
trans.parente
ele foi trans.bordado
de inexistências
à ponto cruz,
tornando-se
um
filho
trans.lúcido.
n-a-d-a prudente!
*Tattu
de
querer vir a ser
um ser
mais
trans.parente
ele foi trans.bordado
de inexistências
à ponto cruz,
tornando-se
um
filho
trans.lúcido.
n-a-d-a prudente!
*Tattu
quinta-feira, 30 de maio de 2013
da varanda
E na varanda de um certo casarão,
um menino, debruçado numa fria e fina pedre'levação, olha para mundo. este aventureiro de si mesmo, brincante de barro em mãos de mestre, vê passar carruagens de tempos outros, que não o seu. ao menos não o feito com cor em giz. vê também outros guerreiros passarem, mas estes são diferentes!? e não pela falta de capa e espada...é algo de palhacesco que os falta. e o, outrora valente, menino, percebe que em seu reino encantado de castelo falta um leão!e mais uma vez trava uma batalha quixotesca com o estar só.imaginando como deve ser viver num formigueiro.
*Tattu
um menino, debruçado numa fria e fina pedre'levação, olha para mundo. este aventureiro de si mesmo, brincante de barro em mãos de mestre, vê passar carruagens de tempos outros, que não o seu. ao menos não o feito com cor em giz. vê também outros guerreiros passarem, mas estes são diferentes!? e não pela falta de capa e espada...é algo de palhacesco que os falta. e o, outrora valente, menino, percebe que em seu reino encantado de castelo falta um leão!e mais uma vez trava uma batalha quixotesca com o estar só.imaginando como deve ser viver num formigueiro.
*Tattu
...
To no caminho das reticências
na estrada dos desvios
sendo o imperfeito presente de todas as
horas tortas
longe dos pontos finais, ou dos pontos
de apoio, ou dos pontos... tontos
to mais aconchegado aos pombos
aos r.atos!
*Tattu
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